Numa conferência sobre investimentos, realizada, esta semana, em Maputo, o ministro da Economia e Finanças fez revelações que mostram o nível de “sufoco” a que a economia moçambicana está sujeita. Revelou, abertamente, as dificuldades que o Estado está a enfrentar para realizar despesas
Diante da dificuldade em pagar salários, anúncio de corte no pagamento de horas extras e encarecimento do custo de vista, foi-lhe questionado se não equacionava manifestações populares, a exemplo do que aconteceu em 2010. Da resposta de Adriano Maleiane veio uma sincera, mas preocupante, realidade: “Para 2016, peço a paciência dos moçambicanos, vamos sofrer ainda mais. Em 2017, continuaremos a fazer esforços”.
Maleiane reforçou o argumento da recuperação referindo que, dentro do actual contexto, o Governo estabeleceu prioridades, apesar de hoje depender apenas do que cobra em impostos. Eessas prioridades, nesta fase difícil, incluem o salário dos funcionários, pagamento dos pensionistas, sendo que o que sobra é aplicado em alguns investimentos.
Jornal OPais
TVE24
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