
Mark Zuckerberg começou 2015 com uma promessa que me fez dizer “tamo junto, bro”: ler um livro a cada duas semanas. Não sei se ele cumpriu a promessa (eu não cumpri). O que eu sei é que a resolução de 2016 é infinitamente mais desafiadora: Zuckerberg quer ficar um pouco mais parecido com Tony Stark criando um sistema inspirado no Jarvis, o assistente virtual inteligente de Homem de Ferro. O anúncio foi feito no domingo(3).
Assim como as resoluções anteriores — Zuckerberg também já prometeu aprender mandarim e conhecer uma pessoa por dia durante todo o ano —, o novo desafio deverá ser executado pelo próprio Mark (embora nada o impeça de receber ajuda).
O assistente, que ainda não tem nome, terá entre as suas funções receber comandos de voz para controlar a iluminação da casa, regular o ar condicionado e tocar música. Mas isso é apenas a fase inicial. Em uma etapa mais avançada, o assistente poderá monitorar Max (a filha de Zuckerberg com Priscilla Chan) no quarto, reconhecer amigos batendo na porta, usar realidade virtual para ajudar Mark nos deveres do dia a dia e por aí vai.
Falando assim, parece fácil. Mas não é preciso ser engenheiro de software para saber que um assistente como esse requer muita dedicação — provavelmente, o esforço de um time bem grande de desenvolvedores, com boa parte deles tendo especial interesse por inteligência artificial.
Trabalhando sozinho ou não, o fato é que o desafio de Zuckerberg pode ser uma mina de ouro para o Facebook. Assistentes virtuais como Siri e Cortana fazem um trabalho interesse, mas são, essencialmente, focados em buscar, indexar e entregar informação. Um assistente integrado à rotina do usuário de tal forma que até a sua casa pode ser inteiramente controlada é novidade.
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